Hoje de tarde saí. Saí como espectadora das matérias em sua dinâmica. Vi um velhinho com as pálpebras gastas, à mercê. Imaginei aquelas pálpebras jovens e fiquei em dúvida: Onde será que o tempo guarda a matéria que se consumiu? Onde será que o tempo guarda o preto dos atuais cabelos brancos? Onde será que o tempo guarda a planície que hoje é o relevo imposto dos meus seios?
extraordinária.
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