21 de agosto de 2005

Fim de noite, início de dia

Dia incumbido.
Noite mal dormida.
O dia flui como um riacho:
Contorcionista

A sombra me espera de tarde
E o sol se esconde
E aparece
E eu me escondo
E ele aparece

Não posso reclamar de solidão
Afinal sou o mundo.

O mundo só é porque eu sou.
O dia em que eu não mais for
O mundo também não mais será.

Um comentário:

  1. Anônimo7:27 PM

    Somos tudo aquilo
    que desejamos ser.
    Poi isso, somos o tudo
    vindo do nada.
    Somos o rico
    nascido no lodo,
    criados do pó
    que recria o Mundo.
    Somos a vida,
    a flor multicor,
    pálida por natureza,
    repleta da certeza
    de não saber que é.

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