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24 de dezembro de 2005

Natal

Natal: dia de comemorar o Mundo; todo o Panteísmo. Dia das oferendas infindáveis à alma, dia de música de vidro entre os povoados do cerne. Até dona Tristeza dá um jeito nas olheiras. Mas depois... Depois das comemorações canastras, bate-me uma frigidez colossal.

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