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23 de agosto de 2012
Sobre ser artista
Materializar uma flor. Essa é a função de um artista de verdade em cada manifestação artística.
20 de junho de 2012
30 de maio de 2012
7 de maio de 2012
2 de maio de 2012
Matemática
Solução de problema de uma máquina:
3x(23+45y) ÷ 4z(15-33k)
Decodificação da existência de uma lesma:
∞
18 de abril de 2012
12 de março de 2012
Mais uma máxima sobre o amor
por carolina fellet
Deter a dimensão do Rio de Janeiro e confinar-se em uma mísera pocinha d´água composta pela fórmula do objeto amado. Assim é o amor.
1 de março de 2012
A testosterona dos engenheiros
Sempre pensei que os engenheiros têm mais testosterona que os não engenheiros. Isso porque hormônios determinam muitos destinos às nossas vidas: o comprimento do vestido; a pressa para conduzir um automóvel e as bochechas enrubescidas.
Optar por erguer prédios e construções é quase tão pretensioso quanto cismar ser Deus, que explode flores, mares, ares, pássaros e galáxias.
22 de fevereiro de 2012
Passeio ecológico em pleno Carnaval?
por carolina fellet
Cinco garotos. Sadios, bem-sucedidos, desfilando carro zero.
Com um ano de antecedência, planejaram a viagem do Carnaval. O destino? Um lugar famoso por oferecer ecoturismo aos viajantes.
A mãe de um deles, de repente, questionou-se:
- Engraçado esses meninos viajarem em pleno Carnaval para fazer passeio ecológico. Isso 'tá mais' para passeio ginecológico.
O Carnaval acabou, a vida voltou ao normal e a dúvida sobre aquela viagem nunca foi esclarecida.
Cinco garotos. Sadios, bem-sucedidos, desfilando carro zero.
Com um ano de antecedência, planejaram a viagem do Carnaval. O destino? Um lugar famoso por oferecer ecoturismo aos viajantes.
A mãe de um deles, de repente, questionou-se:
- Engraçado esses meninos viajarem em pleno Carnaval para fazer passeio ecológico. Isso 'tá mais' para passeio ginecológico.
O Carnaval acabou, a vida voltou ao normal e a dúvida sobre aquela viagem nunca foi esclarecida.
14 de fevereiro de 2012
Fernanda Young
por carolina fellet
Acabar a leitura de um livro da Fernanda Young é como despedir-se daquela paquera não só bonita, mas cheia de alqueires contendo brotos de mistérios. Ficam as reverberações dos beijos e dos diálogos – trampolins a outras dimensões, além de uma saudade enorme. O que era bom naquele tempo presente ganha agora uma proporção de elefante. E a saudade atrelada à melancolia enfarta toda a minha possibilidade de alegria.
13 de fevereiro de 2012
Juízo, minha filha!
por carolina fellet
A tradicional recomendação de todos os pais em todos os tempos – JUÍZO, MINHA FILHA – não cabe a mim. Sou uma filha que não tem saúde para infringir os princípios que compõem o juízo. Cinco minutos de esteira já me levam à falência múltipla dos órgãos.
9 de fevereiro de 2012
A aspirina
por carolina fellet
Tomar uma aspirina. Quase nada me faz sentir tão derrotada quanto praticar esse ato.
Estou acostumada à miopia da autossuficiência, do autocontrole. De repente, uma dor chega sorrateiramente e se apossa da minha química. Mantenho-me sob a burra imponência que me é inerente. Mas as horas passam e à medida que avançam, aumentam a carga da dor. Entrego-me. Como o bandido que desiste da fuga e se rende aos policiais. Abro a gaveta. Tiro a cápsula da clausura da cartela de comprimidos e a engulo. Depois disso, atesto-me derrotada.
5 de fevereiro de 2012
3 de janeiro de 2012
Ação sem reação
por carolina fellet
A chuva poderia dar uma trégua, o sol, dar as caras nas praias... Em vez disso, eis que uma gripe se apossa do meu corpo. Iniciativa mais inútil!
A chuva poderia dar uma trégua, o sol, dar as caras nas praias... Em vez disso, eis que uma gripe se apossa do meu corpo. Iniciativa mais inútil!
2 de janeiro de 2012
O marasmo
por Carolina Fellet
Um paulista sai de seu cenário de guerra – aviões congestionando o céu, carros empilhados e redemoinhos de gente tentando um encaixe dentro do metrô – rumo a Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. Ao chegar a este destino, observa os habitantes do local e se deprime com a falta de perspectiva inerente ao povoado. Passa quinze dias entregue ao marasmo e propulsionado pelo ócio inevitável. E volta para a selva de pedras feliz da vida. Enfrenta filas, brinda à solidão e pede uma pizza.
Um paulista sai de seu cenário de guerra – aviões congestionando o céu, carros empilhados e redemoinhos de gente tentando um encaixe dentro do metrô – rumo a Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. Ao chegar a este destino, observa os habitantes do local e se deprime com a falta de perspectiva inerente ao povoado. Passa quinze dias entregue ao marasmo e propulsionado pelo ócio inevitável. E volta para a selva de pedras feliz da vida. Enfrenta filas, brinda à solidão e pede uma pizza.
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