Por Carolina Fellet
Não foram episódios sem precedentes, afinal, tanto nos EUA como na Alemanha já houve casos de mortes sucedidas pelo suicídio do assassino. Como já se cogitam por aí, talvez a própria exibição pela mídia desses ocorridos é que incite as pessoas a praticar atrocidades.
Tudo bem! Isso pode até proceder. A televisão, principalmente, por ser muito verossímil, traz as circunstâncias para bem perto das nossas retinas e as torna (circunstâncias) reais e viáveis de acontecer com qualquer um de nós. Isso acaba, por vezes, alimentando nossos ímpetos e os enaltecendo a atitudes.
No entanto, o motivo principal que leva jovens norte-americanos e europeus à matança e ao suicídio é a repressão aliada ao perfeito funcionamento da esteira social.
Desde bebês, os americanos se contêm. Não se ouvem barulhos nos restaurantes e nas áreas públicas. Não se veem casais se beijando em público. Assim que ingressam na faculdade, é preciso que garotos norte-americanos saiam de casa. Casam-se cedo e precisam se enquadrar no esquema “família perfeita”. Aparentemente “de uma hora para outra” se rebelam através de atos como o do rapaz que matou 10 pessoas numa cidadezinha americana e do alemão que matou não sei quantos em uma escola e no itinerário adjacente a ela.
É que a tolerância deles supurou. Porque tudo de que eles precisavam ficava-lhes a postos. Tudo funciona na sociedade deles. Diferentemente da cultura no Brasil, em que se necessita lutar todos os dias para viver bem e com dignidade. Essa busca incessante do brasileiro faz bem à essência humana. A estagnação é o prenúncio do desastre.
Não foram episódios sem precedentes, afinal, tanto nos EUA como na Alemanha já houve casos de mortes sucedidas pelo suicídio do assassino. Como já se cogitam por aí, talvez a própria exibição pela mídia desses ocorridos é que incite as pessoas a praticar atrocidades.
Tudo bem! Isso pode até proceder. A televisão, principalmente, por ser muito verossímil, traz as circunstâncias para bem perto das nossas retinas e as torna (circunstâncias) reais e viáveis de acontecer com qualquer um de nós. Isso acaba, por vezes, alimentando nossos ímpetos e os enaltecendo a atitudes.
No entanto, o motivo principal que leva jovens norte-americanos e europeus à matança e ao suicídio é a repressão aliada ao perfeito funcionamento da esteira social.
Desde bebês, os americanos se contêm. Não se ouvem barulhos nos restaurantes e nas áreas públicas. Não se veem casais se beijando em público. Assim que ingressam na faculdade, é preciso que garotos norte-americanos saiam de casa. Casam-se cedo e precisam se enquadrar no esquema “família perfeita”. Aparentemente “de uma hora para outra” se rebelam através de atos como o do rapaz que matou 10 pessoas numa cidadezinha americana e do alemão que matou não sei quantos em uma escola e no itinerário adjacente a ela.
É que a tolerância deles supurou. Porque tudo de que eles precisavam ficava-lhes a postos. Tudo funciona na sociedade deles. Diferentemente da cultura no Brasil, em que se necessita lutar todos os dias para viver bem e com dignidade. Essa busca incessante do brasileiro faz bem à essência humana. A estagnação é o prenúncio do desastre.