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26 de setembro de 2010

Sobre a tristeza

por carolina fellet

Já que tudo nessa vida é pura especulação...

Será a tristeza o prenúncio de uma felicidade?

18 de setembro de 2010

Toxina botulínica

por carolina fellet

Que pretensão desafiar as manobras certeiras do Tempo com toxina botulínica, tintura de cabelo, viagra, reposição hormonal, cirurgia plástica.
Quem é que pode manter o céu azul? Estacionar a maturação das flores? Interromper o fôlego do mar? “Desnascer” um bebê e “desmorrer” um vovô?

Natureza humana

por carolina fellet

Às vezes peço licença para exercer minha natureza humana. Esvaziar a comporta de xixi, extirpar o mau-hálito com uma boa escovação de dente, tirar o sebo sintetizado pelo próprio corpo.
Outras vezes, procuro o outro, para novamente exercer minha natureza humana.
Quero ver e ser vista. Lustrar meus predicados e atrair atenções, como se eu fosse a gravidade do lugar por onde passar.
Recolho-me em dor. Desabrocho-me em flor, a fim de conquistar aquele rapaz desimpedido. Pura natureza humana. Abre e fecha; ilumina e escurece; entende e desconhece.

Nelson Rodrigues

por carolina fellet

O preconceito com Nelson Rodrigues equipara-se ao preconceito com a própria natureza humana. Afinal, o dramaturgo apenas registrou – através da palavra – as reações (e a tomada ou não de atitude a partir delas) das pessoas perante o corriqueiro. Nada mais.

17 de setembro de 2010

Não às partituras

por carolina fellet

“A” é geografia de som.

Assim como a clave de sol

E toda a partitura o são.


Bom mesmo é musicar a vida

A partir das batidas do coração.

9 de setembro de 2010

Pensamento do dia

por carolina fellet

Quem se atenta à metafísica, por mais que se ocupe com alguma burocraciazinha deste mundo material, jamais se priva de vislumbrar um pouco da eternidade em tudo. Porém, chega uma hora em que aterrissar nesta dimensão, nas zonas erógenas, no valor de cada coisa que ganhou carne e veio para o mundo é fundamental.

3 de setembro de 2010

Vidinha de alma

por carolina fellet

Insisto em escrever sobre a vida das almas. É que tem muita gente que insiste em anestesiar esta temporada orgânica e se arremessar a outra dimensão. Poxa! Vidinha de alma deve ser muito chata. Sem região erógena... E sem brigadeiro.