por Carolina Fellet
O cemitério é descoberto pelo grande fôlego.
Em torno dos túmulos, matos em dia.
Nos vãos das gavetas,
População próspera de poeira.
Entre o cadáver,
O vigor incansável da decomposição.
As calças, as blusas, os sapatos, os potes, os cortes são devastados pela dissimulação do mofo.
Da ciranda com o céu brotam minhas rugas.
Que são autônomas como estes meus seres superficial e profundo.
2 comentários:
Tanto cheiro,
Tanta traça.
Faz enjôo,
Faz a vida.
De onde nasce
A morte impune.
De onde vem
Morrer a vida.
...
então Carolina, vamos manter contato. Sou de Juiz de Fora tbm, caso queira trocar uma idéia entra em contato pelo priamo47@gmail.com
certo?
té mais
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