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11 de novembro de 2010

Querido Conde M.,

por carolina fellet

Não o guardo nas várzeas da minha memória porque as utilizo como depósito do número do meu CPF, do itinerário para a faculdade e dos dias em que faço ioga.

Os resíduos do nosso namoro de mais de quatro anos espalharam-se entre alguns de meus sentimentos mais nobres e transformaram-se em um centímetro que seja do meu progresso enquanto gente.

Obrigada por ter me apresentado à dimensão da volúpia sob a velocidade de quem quer se encantar pelo percurso. Obrigada por ter usado da sua beleza física e sentimental comigo durante o tempo em que estivemos juntos.

Perdão pelos momentos em que agi de acordo com os comandos do egoísmo e, portanto, fui-lhe injusta.

Feliz aniversário.

Agora sem presentes, sem beijinhos, sem amassos, embora com muito carinho.

Carol.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns, Mister M.
Seria isso?

Carol Fellet disse...

'Mister M' é o camarada que desvenda os truques dos mágicos, né?! O do texto é 'Conde M.' mesmo!!!