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22 de março de 2006

Era uma vez

ESTE É DEDICADO AO TIO WALMINHO

O teatro que o homem faz de Deus é curto: improvisar corações, fôlegos, respirações é imperícia do homem. É viável apenas a uma cena inicial; a uma tapeação fajuta a um espectador desatento. Era para sua fatalidade fazer a coleta e, enquanto sua fatalidade o alienou do mundo, tantas outras fatalidades coincidiram. O mundo é o ápice do meu desentendimento. Tanta falta de sentido resiste: árvores imponentes, viva natureza morta e a grande pretensão do mundo, num súbito, sucumbe: o fôlego do nosso mutirão de sentimento escapa desta casa... E resta-me somente matéria a ser vivida.

Enquanto minha alienação permitir que eu seja, o amarei, Tio.

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