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4 de janeiro de 2010

por carolina fellet

Ah, Conde M., nosso caso foi velado naquele 13 de setembro. Mas do enterro ninguém foi testemunha. O cadáver da nossa relação, por vezes, me rodeia como um espectro. No seu aniversário, não resisto: envio-lhe um cartão com os mais sinceros desejos de uma temporada feliz a você nesta Terra. Já no Natal, vem você me cortejar. Arrasta cadáver para aqui. Arrasta cadáver para lá. Quem irá enterrar o morto? Será óbito mesmo? Ou coma profundo?

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