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21 de agosto de 2005

Fim de noite, início de dia

Dia incumbido.
Noite mal dormida.
O dia flui como um riacho:
Contorcionista

A sombra me espera de tarde
E o sol se esconde
E aparece
E eu me escondo
E ele aparece

Não posso reclamar de solidão
Afinal sou o mundo.

O mundo só é porque eu sou.
O dia em que eu não mais for
O mundo também não mais será.

Um comentário:

Anônimo disse...

Somos tudo aquilo
que desejamos ser.
Poi isso, somos o tudo
vindo do nada.
Somos o rico
nascido no lodo,
criados do pó
que recria o Mundo.
Somos a vida,
a flor multicor,
pálida por natureza,
repleta da certeza
de não saber que é.