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16 de agosto de 2007

Ser humano: uma mediação

Não dá para precisar se a vida contemporânea imita as gerações passadas com suas manifestações inerentes, ou se estas é que fazem mímica da essência da condição humana. Caso topássemos ir até o fim da discussão, chegaríamos a uma dúvida-denominador-comum: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
A vida surge com suas vanguardas aos corpinhos onde se hospeda. De repente, Luzia descobre a libido; Moisés apaixona-se; Swelen, aos dez anos, perde a mãe e fica órfã. E a vida vai mostrando suas arcadas, vai mostrando suas vanguardas. Como as salas de aula a novas safras de alunos. Como descobrir o alfabeto, a leitura e se inserir, e inserir os sentidos todos juntos na Cultura. Mas a vida é velha. O meu representante incipiente nessa Terra já vivia o que me é novidade.
Esse estopim a que temos contato é uma mediação a uma natureza heterogênea, rica e sem rosto. A vida e sua sombra... Esta sozinha não deve se reconhecer. Ignorância mútua e eterna?

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