Total de visualizações de página

27 de setembro de 2007

O professor Humbert Humbert


Os bastidores da EXISTÊNCIA materializaram-no numa realidade de poderes econômico, social, estético, intelectual e outros tantos tão ovacionados pelas pessoas. “Desfrute”! Assim o inconsciente lhe sugere existir.
Rogério, advogado e professor de alguma temática que tenha a ver com “jurisdição” (na metáfora de dizer justiça) obedece às baforadas da psiquê, não por disciplina, devoção, mas pelo bel prazer. Usa, portanto, de toda munição de que dispõe para inoculá-la em suas alunas fartas – pela própria idade – de volúpia e de encantamento com homens de boa retórica e de boa apresentação e de riqueza financeira.
Ele conta dos seus bens de uma forma que não eriça inveja nem antipatia aos espectadores que lhe dividem o ambiente, mas tudo que lhe emana é minuciosamente estudado; visa a um efeito sutil e fatal de conquista. “Deleite”.
Advogado. Rico. Poderia dividir a vida com a ociosidade agendada com viagens, estudos, descansos, festas, mas prefere as instituições de ensino: nestas, há carne nova, bustos enrijecidos, cútis impecável, nádegas redondas e consistentes e vulnerabilidade das fêmeas. “Eu quero gozar”... Assim ele disse a uma de suas mais recentes presas.

Nenhum comentário: