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4 de março de 2008

FIDEL CASTRO


Uma reflexão histórico-desembasada

Premeditado. Na mais mórbida literalidade.
Folha de script:
Cena 1: bom moço.

Discurso: voto direto.
Quem o manteria, durante esse tempo enésimo, no poder?
Existem tantas justificativas para combater essa coisa perene;
A mais primitiva seria que a Natureza dos sentidos se desgasta.
Portanto,
Cara nova, atos novos, progresso, mudança.

Cena 2: inveja.
O sentimento daquilo que não transcende a condição de bactéria.
A inveja come inveja, digere inveja, dorme inveja.

Lua-de-mel nos USA.
Por que a ojeriza tamanha?
É preferível o imperialismo que reluz cores, farturas
A um imperialismo mesquinho,
Com ração racionada.

Discursos à Sherazade.
Pretenso ópio do povo.

Agora aparece a sala suja,
De um carnaval póstumo e com fantasias sumárias.
Quantos mortos?
Quantas bocas secas?
Contabilizando os feitos de um Hitler um pouco dissimulado:
Genocídio, sadismo, esquizofrenia.

E os professores de história vão pra ilha.
Meros turistas.
Dão veredictos a partir de uma observação alienadamente empírica.
Cuba é maravilha. Todo mundo toma sorvete.

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