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1 de março de 2009

Livro e Filme (crítica)




por Carolina Fellet


Sobre o livro O Nascimento do Prazer




Quando se é criança, por a ficção ter muito mais fibra que a realidade, é relativamente fácil se chegar ao prazer. Na fase adulta, no entanto, com a necessidade de se pisar – sem desequilibrar – a esteira social, a chegada ao prazer torna-se demasiado difícil.
A estrada desconhecida e, portanto, cheia de novidades e riscos para se chegar ao prazer é que é a tônica do livro da norte-americana Carol Gilligan.
O chato do livro é que ele é feito basicamente de alusões: ora à mitologia, ora a relatos de experiências incipientes de Freud, ora a clássicos da Literatura. Esses embasamentos de que foi feito o tornam sem personalidade. O bom dele se refere a reflexões originais a que nos leva: em que um trauma pode culminar, por exemplo.




Sobre o filme Quem quer ser um milionário




Mais importante que se empanturrar de clássicos, de viagens internacionais e de idiomas complexos é permitir viver as situações de forma a lhes extrair conhecimento. Foi assim que Jamal, personagem principal de “Quem quer ser um milionário”, conquistou seus vinte milhões. Vencido um passado de perdas, inclusive a morte da mãe, e misérias, ele tem a oportunidade de participar de um jogo estilo “Show do Milhão”. Diante deste, o destino e as pessoas parecem desfavoráveis a Jamal, haja vista o estilo de vida do rapaz - “vender o almoço para conseguir a janta” - e o fato de o porta-voz do jogo-programa tentar atrapalhar as escolhas do garoto.
A grande mensagem do longa alude-se a “conviver é o melhor canal para a sabedoria”.


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