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17 de dezembro de 2009

Vingança é um prato que se come frio?

por carolina fellet

Soube de um noivo que estava a um mês do casório e descobriu que sua noiva o traía com um amigo dele que lhe seria padrinho de casamento. Até chegar ao altar, nenhum mosquito entrou na boca do aspirante a marido, já que este preferiu silenciar-se.
No fatídico dia do casamento, todavia, o noivo combinou com o chefe do cerimonial do evento de veicular – durante o “sim” – um vídeo que aquele tinha preparado para, teoricamente, homenagear a amada.
Com muita pompa, a cerimônia caminhou elegante até a exibição da filmagem, cujo conteúdo mostrava a noiva em momento “caliente” com o amigo do ex-futuro marido.
Este emudeceu na hora do “sim”, mas foi bastante eloquente neste pronunciamento: “já paguei a festa toda. Agora, aproveitem!”.
O próprio acaso dá conta de se vingar daqueles que são desleais. Como diria Cazuza: “se você achar/Que eu tô derrotado/Saiba que ainda estão rolando os dados”. Mas, às vezes, é preciso (e satisfatório) tomar decisão quando se está sob o próprio ponto de ebulição.

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