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19 de dezembro de 2006

Inconsciente, consciente

Sou? Nem pensar! Isolem. Abençoem-me com águas, ainda que irrelevantes, bem intencionadas. Águas-recepcionistas de apartamentos de luxo. Não posso cismar em querer achar que sou. Não sou. Na noite em que as dores no peito me apareceram e eu, enfim, dei um veredicto de que nada, até então, condizia com o que eu esboçava acerca da existência, gerei nitidez, enorme nitidez a minha ignorância enquanto compromisso às escondidas da Vida.
...
Vou com este caminhãozinho velho, com a vida em frete. A alma é tão vigorosa; um vigor nocivo, sabe? O corpo é frígido. Exceto nos momentos de libidos itinerantes. De súbitas e órfãs felicidadezinhas.

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