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24 de janeiro de 2008

Toda Idade


Aquela mulher que me passou pelos sentidos há pouco,
O luxo do empresário que porta um Mercedes no trânsito de Brasília,
A armadilha à moda de detetive querendo pegar adúltero,
O fruto podre que sucumbe ao sopro da Gravidade.
Toda idade morre.
Morre-se a cada idade.
Já se nasce para morrer.
O cemitério está crivado de subsistência.
O cemitério sobrevive da decadência da Humanidade.
Toda idade morre ao nosso alcance,
Ou bem distante da nossa imaginação.

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