Por Carolina Fellet
A MELHOR DELAS (CATARSE) É INGERIR UMA LATA DE COCA-COLA®
Enquanto não conheço o outro lado
E desprezo minha vocação à mediunidade,
Permaneço envolvida por essa película temperamental.
Hoje violaram as cláusulas do verão.
O céu desceu ao chão,
Reduzindo a eternidade.
Há umas tapeações a se fazer
E,
Nesse ínterim,
A Vida – a legítima –
Vai se consumindo
Acreditando que eu esteja distraída.
Mas eu a olho
Nem que seja de soslaio.
E fico humilhada,
Aniquilada,
Perante a aparência blasé que a Vida carrega.
Resolvo uns trabalhos no papel,
Outros invisíveis,
Embora vivos no cotidiano ciberespacial.
E deus imaterial me vem à cabeça
Já que o mundo hoje conta com
As existências sem semblante para funcionar:
Portão eletrônico,
Cancela automática,
Vírus online,
Conta digital.
E desprezo minha vocação à mediunidade,
Permaneço envolvida por essa película temperamental.
Hoje violaram as cláusulas do verão.
O céu desceu ao chão,
Reduzindo a eternidade.
Há umas tapeações a se fazer
E,
Nesse ínterim,
A Vida – a legítima –
Vai se consumindo
Acreditando que eu esteja distraída.
Mas eu a olho
Nem que seja de soslaio.
E fico humilhada,
Aniquilada,
Perante a aparência blasé que a Vida carrega.
Resolvo uns trabalhos no papel,
Outros invisíveis,
Embora vivos no cotidiano ciberespacial.
E deus imaterial me vem à cabeça
Já que o mundo hoje conta com
As existências sem semblante para funcionar:
Portão eletrônico,
Cancela automática,
Vírus online,
Conta digital.
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