por carolina fellet
Conseguir contabilizar o número de ideias que trafegam pela nossa mente diariamente demanda muita concentração. No ônibus, em casa, no trabalho, na faculdade... Sempre somos uma rodovia demasiadamente movimentada por informações e respectivas reações a elas. Na hora de trazer à luz um dos tantos pensamentos que compõem a nossa psique, muita gente se embaralha. Afinal, não é fácil escolher o melhor assunto para explorar num diálogo, principalmente se ele for inesperado. Por isso, vejo gentes e gentes, na tentativa de equacionar as ideias e introduzir um assunto, dizer: “igualzim (leia-se “igualzinho)”. “Igualzim, saí com o Nenzim pra beber uma cerveja e acabei atrasando pro serviço de manhã”.
Tem também o recurso do “tipo assim”, do “ô, véi”... Todos com a mesma intenção: a de afunilar os tantos e tantos pensamentos que invadem mentes e mentes diariamente, para trazê-los ao conhecimento de outrem. .
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