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16 de julho de 2010

por carolina fellet

Quando se deseja conquistar alguém, talvez por um automatismo embutido no inconsciente, a pessoa apela a um dos próprios predicados e tenta mostrá-lo ao pretenso-parceiro. Os dotados de corpos bonitos apelam a roupas que os realçam. Quem é inteligente investe na lábia. Os vulgares correm para o trópico da própria vulgaridade e ficam lá até pintar a melhor oportunidade voluptuosa. E os sem-jeito permanecem à espera de um amor trazido pela metafísica.

Um comentário:

Luis Fernando disse...

Tirando o do corpo bonito, me encaixo em todas as outras. Mas ainda continuo sem ninguém.