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2 de julho de 2010

por carolina fellet

Muita gente tem vindo para a vida sem a promessa dos sisos no DNA. Há tecidos que não precisam do ferro quente para ficar lisos. o GPS esnobou o cérebro dos taxistas. Ainda que as manicures representem o meio de comunicação mais eficaz, a internet transmite os fatos em tempo real.
O mundo está mais prático. Mas um costume já carequinha e banguelinha se arrasta e se prolifera rumo à consciência das pessoas: a busca por um refúgio.
Há quem acredite que a recompensa a todo cotidiano duro esteja num bom beijo de língua que eleva a voltagem da libido. Então, vassalo dessa crença, esse alguém está sempre atrás de uma presa. Tem os que tentam se acertar com a família - outorgada pelo Divino e muitas vezes tão encalacrada entre si. Há os que se inclinam à caridade e, por fim, os descrentes de tudo,que vislumbram o próprio porto seguro no inanimado.

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