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4 de dezembro de 2010

O Acaso

Cumprindo a própria obrigação, o telefone ressoou. E minha sexta-feira, que até as 16h25 era grama verdinha, perdeu-se no barro.

O coração sumiu com seu maestro e ficou dissonância pura. O paladar recebeu os mandamentos do amargo para processar.

Os sentidos todos se atormentaram dentro da minha casa.

“Só o acaso estende os braços a quem procura abrigo”.

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