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13 de junho de 2005

O Presidente viu meus textos

Num dia desses, ao abrir este sustentáculo à minha sobrevivência, deparei-me com um parecer acerca do meu texto. Antes de constatar o que estava escrito ali, fui inflando meu ego. Quase explodi. Mas me salvei, ufa! E, à medida que lia o comentário, minha vaidade foi murchando, murchando e morreu. Morreu naquela hora. Não havia elogios, não havia menosprezo, não havia sequer indiferença. Havia uma grande insipidez que pediu emprestado ao abecedário algumas formasinhas para se tornar nítida. Será que, pelo fato de ter sido alguém renomado o leitor do meu texto, eu posso completar o tanque da minha vaidade? Será que a mera contração das mãos de um mito já é o suficiente para eu me gabar pelo resto da vida? Sei lá! Prefiro elogios vindos dos olhos nublados do sr.Júlio, do sr. Raimundo, do sr. Zé, do sr. Mário.

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