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14 de setembro de 2005

Carolina e Natureza

Não consigo. Tento, tento, tento. O céu muda de moda, o canto do galo cala, os pés se preparam para a volta. O dia se foi. A noite prepara-se a um novo dia. A menarca assalta a vida da mocinha. A vida se cala e eu não chego a conclusões. Não chego a conclusões. Não-chego-a-conclusões. Nãochegoaconclusões.
A Natureza nunca se finda... tantos vermelhos em rosas, em bicos de passarinhos, em bicos de bustos. Vermelho é força. Como o músculo adquirido em um trabalho árduo. Vermelho... minha tara. O vermelho gritando em maçãs, desfilando em rosas, exuberante em bocas libidinosas. O vermelho anêmico pelo cansaço. O vermelho pálido da derradeira fatia de vida. E vem o amarelo, o VERDE para eu poetar sempre mais e mais. A força da vida que vive em tudo. O suor com sua transparência inerente me habitanto agora... O mundo é o que não se sabe. Sabe-se muito até atingir o patamar de plena sabedoria: a de não saber nada.

Um comentário:

Raffab disse...

desculpe as poucas visitas.
voltei.
é assim mesmo.
em volta, de volta.
chega ao mesmo lugar.