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21 de setembro de 2005

Inveja

Inveja é inerente à existência. Como a manifestação ousada das sensações. Invejar é colorir o âmago com uma só cor e castrar assim a manifestação da selva colorida e heterogênea que é a vida. Imagino a Floresta Amazônica escondendo o verde, o marrom, o vermelho, o roxo, o azul claro, o rosa e exibindo somente um cinza insípido que não atiça sentimentos humanos. Isso é inveja.
Inveja é estar com a piscina "cheia de ratos". A inveja consome nossa linfa, nossa poesia, nossa oportunidade de estarmos a par do Tempo. Meu "eu" é vencido pelo Império Onipotente da inveja. Mas, eu "desafio o instinto dissonante".

Viva Renato e Cazuza... os quais, com certeza, já se manifestaram em outra forma de existência. Em uma coisa mais valiosa e mais superior que a condição de humano.

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