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13 de maio de 2010

por carolina fellet

Nunca tive oportunidade de viajar para a Rússia. Desconheço, portanto, salvo através de fotos e da televisão, a geografia do país, uma vez que meus olhos não podem se arremessar até lá.
Para se chegar a um lugar distante, é preciso recorrer a um meio de transporte e a uma batelada de burocracia. Todavia, com o instrumento de que dispomos para viajar nas nossas próprias águas, podemos ir a fundo nesta existência que abriga nosso âmago.
Com essa ferramenta, podemos ponderar os graus de cada sentido, a velocidade dos ímpetos, as regiões compostas pelos vacilos, as terras firmes.
Podemos esparramar toda nossa química sobre a bancada da nossa consciência. E diante de todo líquido ficaremos apavorados com nossa tamanha ignorância.

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