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3 de março de 2007

Bochechas Rubras

Há tanto tempo não escrevo;
Fico até meio sem jeito.
Todos os dias eu estendia meus sentimentos,
Em letras bem talhadas,
Em metáforas que tratavam com fineza minhas ousadias.

Há tanto tempo não escrevo,
Mas jamais se esquece do manual dos beijos.
Não se esquece do Amor velho,
Sobrevivente de guerra.

Deus lembra-se da fórmula das vidas,
Embora, às vezes, por um deslize qualquer,
Seja falível como os médicos tão presunçosos
E, no entanto, raquíticos da legítima sabedoria...
De que tudo culmina em nada.

2 comentários:

Anônimo disse...

oi, carol
eu venho aqui no seu blog quando quero ler algo interessante...não tenho nada a dizer especificamente a cada texto, apenas gosto!!
beijos
da sua prima adri

Slappy Spankalot disse...

Fabulosa a última estrofe deste último poeminha. Aliás, só é fabulosa a última porque todo o poema tem uma grande graça e todo um encaixe, "não é meZ"?

Grande beijo, Carola.