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17 de março de 2007

"Não" às drogas?

Como pude deixar que a conduta, esta de que nada sei, embora ache, num ínterim indeterminado, que ela seja o condutor-mor da existência, me levasse ao caos? Ao niilismo total?
Os tarjas-pretas, em muito, me ajudaram. As maçantes sessões de ioga me reergueram. Os antidepressivos, muito paulatinamente, possibilitaram serenidade aos sofrimentos carecas, moribundos, agonizantes. Afastaram-me das drogas... Ou, sucumbi às campanhas de combate ao tabagismo? A vida agora vem crua para o meu lado. Nua, crua, repugnante, por vezes. E o sexo é outorgado. Uma masturbação indelicada, que desvia o propósito principal. E, em vez de prazer, atiça a idéia que deu origem às práticas sádico-masoquistas.

Um comentário:

Unknown disse...

Carol! Amei esse texto! Muito bom mesmo! Parabéns! Beijão!