Guardei teu primeiro recado.
Para um dia ter me orgulhado:
Eu tive um namorado
Custoso, embora autêntico.
É verdade, bem sei.
Porque desligas o telefone,
Somes,
Reapareces.
Como militar da masculinidade, como os homens, possuis um falo;
Quer espontaneidade maior que a do pênis?
Em felicidade: a antena rígida ascende;
Em frustração: avezinha encolhida a cochilar.
Acredito, sim, no amor, ou melhor dizendo, na afinidade.
Porque o primeiro se equivoca, quando é processado pelo homem.
A afinidade das genitálias, das oratórias, da aura, do esperá-lo sem me entediar é fato.
Por que, então, abster-se da coragem de se entrosar,
A ponto de os sentidos – todos eles – comungarem um mesmo paradigma?
Afinemo-nos sem covardias.
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