Por Carolina Fellet
O homem viola, logo cedo, uma ampola cujo conteúdo me é desconhecido.
Contemporiza o líquido em uma seringa,
Este entra, então, no fluxo de veias e correntes sangüíneas.
E a coisa se esparrama pela entranha dele.
E ele sorri alegremente,
O dia todo.
Assovia no ônibus,
Socializa com as funcionárias da padaria,
Faz festa de milho para os pombos,
Dá gorjeta pro soropositivo.
No outro dia,
Sob a rejeição da naturalidade,
Ingere humor farmacêutico,
A fim de suportar o dia.
O homem viola, logo cedo, uma ampola cujo conteúdo me é desconhecido.
Contemporiza o líquido em uma seringa,
Este entra, então, no fluxo de veias e correntes sangüíneas.
E a coisa se esparrama pela entranha dele.
E ele sorri alegremente,
O dia todo.
Assovia no ônibus,
Socializa com as funcionárias da padaria,
Faz festa de milho para os pombos,
Dá gorjeta pro soropositivo.
No outro dia,
Sob a rejeição da naturalidade,
Ingere humor farmacêutico,
A fim de suportar o dia.
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