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7 de março de 2010

Franco-brasileiro

por carolina fellet

Ultimamente não sei por onde anda meu estopim. Tenho tido muita impaciência com gente antinatural – seja pelo discurso, seja pelas caras e bocas, seja pelas amizades cativadas por vaidade.
Sábado passado fui a um pub me divertir – o que eu pretendia era música boa, gente bonita e astral legal. Lá pelas tantas, um camarada me abordou com um discurso em francês. Eu lhe informei imediatamente: “não falo francês. Podemos conversar em português mesmo?”. E ele me fez uma cara “blasé”.
Apesar da antipatia instantânea que tive do rapaz, resolvi estender o assunto, a fim de testar minhas próprias reações diante do indesejado. E percebi que minha tolerância está superdefasada.

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Deixei o “franco-brasileiro” lustrar mais meia dúzia de vaidades e me retirei de cena. Antes, porém, disse a ele: “vou-me embora porque o papo está ficando muito sério para um sábado promissor como esse. Beijinho”.

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