por Carolina Fellet
O Amor é como o fôlego
Que engloba as tantas formas de vida
Disponíveis na Natureza,
Para interagir com os sentidos dos homens.
Ele vem com a ruga do velho,
Com o passo trôpego da criancinha,
Com a avalanche de movimentos que a gargalhada provoca.
E some nos discursos ensaiados
Das meninas do telemarketing,
E nos encontros meramente burocráticos.
Se ele é interrompido,
Carrega consigo
Um bocado de célula sadia dos amantes.
Em contrapartida,
Se for prorrogado,
Não causa metástase.
Por mais que se viva o Amor,
Que se o estude,
Que sejam ponderados seus benefícios
E efeitos colaterais,
Ainda não precisaram
A melhor caloria para seu consumo.
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