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21 de abril de 2010

por carolina fellet

Ojeriza a relações que caem no esquema dos ratos. Hora para telefonar para o amante, hora para ir à casa da sogra, hora para o entretenimento, hora para o beijo de língua, hora para o sexo. Buquê no dia seguinte.
Um pouco de incerteza é imprescindível para que um relacionamento valha a pena. Porque ter sempre uma boca a postos, um abraço o esperando, uma lascívia... Vira rotina. E desta todos se cansam muito rapidamente.
Interessante é: será que ele vai me ligar no sábado? Ligo ou não ligo para chamá-lo para o cinema? Meu beijo foi bom? Acho que a língua poderia ter trabalhado com mais esmero.

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