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9 de abril de 2010

A quitanda e o divino

por carolina fellet

Desde que meus olhos – não os olhos-órgãos, e sim os superolhos da alma – se afiaram para vislumbrar grandiosidade na vida, passei a achar quitanda uma morada de Deus.
Isso porque ela é um antro de cores, texturas, aromas e formas.
A melancia e sua genética generosa, por exemplo, transportam minha imaginação para a origem da vida.
De onde vêm as cores?
As formas?
E os aromas e texturas?

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