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4 de fevereiro de 2005
Exceder
Saio pra dançar . Uma espécie de seringa suga restos de alegrias inaproveitáveis , tristezas , amores que ficaram pela metade . E me esvazio . Fico permeável a novas graças . E , novamente , uma epidemia de antigüidades impera . E a dança agora , além de movimentos , tem sentidos enormes , revoltas da década passada , lembranças sublinhadas de alegria . E não mudo de máscara . Olhos , boca , semblante nem tomam nota ... são vassalos desta razão . Mas, na profundidade censurada pelos sensatos ,há um vai e vem enorme . Nos bastidores tem tanta história incrementada , tanta necessidade de manter um sigilo . Não sei por quê .
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