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25 de fevereiro de 2005

Simultâneo

Um amor que compense as erosões oriundas do tempo , que erradique relevos de pequenos martírios espalhados . Um amor que vire epidemia . Como letras sobre letras , sem espaços , ilegíveis , como uma música em uníssono , como todas as indumentárias juntas , em uma necessidade humana de usar e abusar. É assim o amor de que o humano precisa : O verniz condizendo exatamente com o âmago. O "bonito" acarreta a "bondade" , a "riqueza" desencadeia o "princípio básico". E o amor é neve que não sucumbe ao sol , é saber lidar com a novidade sem manuais , é ser índio em selva de estetas , é escancarar olheiras , acordar ao meio dia e dar "bom dia" à empregada revoltada , é não se programar para a programação do dia .

Um comentário:

Anônimo disse...

Um dia vou ser igual a voce, Carol.

Beijo, Cadu