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9 de julho de 2005

O mais novo superlativo à literatura

Dia insosso aquele. Ali estava eu: Entregue ao tempo - que se consumia meramente; que sequer esbanjava o azul renovado do dia-após-dia.
Tempo anêmico. Sentimento anêmico. Pilha de jornal lido, manipulado, estuprado. Total desinteresse. Estava vivendo tudo que me vivia. E tudo que me vivia estava frígido.
...
(Mamãe): -Carolina, olha aqui no jornal: Uma matéria sobre blogs.
(Carolina): -Rapidinho mãe, tô ouvindo música.
(M.): -Tá aqui separado o jornal.
(C.): -OK! Daqui a pouco eu leio.
Carol reserva o som a um outro feixe de instante. Vai para a sala e avidamente lê os aplausos aos textos de Danilo. E depois lê alguns trechos de Danilo. Trechos que são decotes a rapazes libidinosos. Sucumbe. Vai à grande caixa de textos do Danilo. E apalpa aquele dia como uma boa fragrância se faz sentir.

www.danilozero.blogspot.com

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