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30 de setembro de 2006

Celebração

Congêneres. Dissonâncias. Há de haver. Afinal, nos nossos entrosamentos, não existe maestro. Ali estávamos a bebericar a corda consistente de um R.G. possante que nos encobre. Dançávamos com um frenesi-espécie-rara. Regozijávamos a simples atitude de comungar a mesma ambiência. Nada melhor, àquele quilômetro de instante, senão a vida.
Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?
Isso surge no Pós-acontecimento.
Na lambada do encontro – incrementado com despudor súbito, muita música, gente e gente com a interseção da carência do mesmo Eterno – Analice beirou o prazer que não se agüenta transcender. A integridade do corpo passou a ser um grande clitóris, em que uma empreitada mais valiosa de ventos culminava em um orgasmo mirabolante. Tudo que lhe surgia desencadeava prazeres colossais, que faziam a eletricidade se alterar.

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