Outro dia, assistindo ao Programa do Jô, transbordei de rir de um artista de teatro que escreveu uma peça, baseado nas experiências com a própria mãe. Lembrei-me de alguns pronunciamentos da minha mãe que merecem memória; nem que seja uma mísera memória eletrônica.
Acompanhando uma palestra sobre Ética e Educação, um homem cinqüenta por cento careca apresentou-se à mesa. A outra porcentagem era solo para madeixas lisas, de um tom ouro envelhecido. Espontaneamente, como uma criança recém apresentada às coisas da vida, minha mãe deixou escapulir:
- Minha filha, repara bem esse cara. Ele parece um pincel.
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