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28 de junho de 2007

Blusa de lã, saia jeans, meia opaca: um dia de esteta

Decidiu se produzir um pouco para sair ao fim da tarde. Sem compromisso. Simplesmente para transgredir a inércia de se passar as férias em Juiz de Fora, Minas. Pé ante pé. Centro comercial. Entra em loja, sai de loja. Arruma pretextos para praticar a sociabilidade. Está, há tempos, à mercê de uma misantropia psicótica.
Foi como se um sangue fênix lhe houvesse penetrado. As pessoas lhe penetraram um olhar diferente, Silvana reluziu singularmente. Sintetizou a si mesma várias persuasões efêmeras de mudar um pouco o foco em que a vida estava concentrada. Mas, envolvida em suas tendências de amadurecer os próprios veredictos, creu que o dia-a-dia de um esteta é extremamente nocivo. Certamente o é.
Pensou a vida, conforme um condicionamento crônico.
E se tudo mudasse, não lhe importaria.
Tentou chegar a uma maneira menos pesada de questionar o Fado. Mas o aceitou e voltou pra casa convencionalmente.

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