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25 de junho de 2007

Escrever o quê?

O mundo já está no estopim de nosso entendimento. O que posso lhe fazer é tapear um pouquinho esta espera; eriçar sua capacidade para paciência.
Samuca entrou ao carro e revelou odiar esperar; que seja por cinco minutinhos. Ele ODEIA esperar. Indubitavelmente, não atinou à vida, a um sentidozinho, que não os mais convencionais, acerca da existência. A vida, Samuquinha, é uma espera travestida de trabalhos, estudos, pesquisas, ciências, religiões, música, movimento, discursos, etc.
Quem não se enfurna nas possibilidades da paciência, sucumbe: pula de janela, toma veneno, enforca-se, afoga-se. A vida é garantia dos serenos, dos que serenamente aguardam. O grande estranho disso tudo é que aguardam algo de que sequer sabem.
Paciência, Samuca.

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