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17 de junho de 2007

Docentes

Durante toda a vida acadêmica, sob um equívoco genérico, tende-se a pensar que o professor é o mais destro dentro de uma sala de aula crivada de alunos. No entanto, muitos pensamentos, que morrem por estar emudecidos, extravasam a capacidade dos mestres.
Seguindo as máximas da estirpe humana, o educador, como qualquer pessoa, é limitado. Se não no assunto que pulveriza a outras pessoas, em algum tema, indubitavelmente. Nenhuma pessoa, enfim, filosofa acerca dos pronunciamentos instantâneos que emana a um e a outro. As pessoas são condicionadas à gramática vigente e, independente de saber a etimologia, os significados intrínsecos das palavras, etc. se expressam. Isso é a prova de que se é muito vulnerável à cultura e muito abstraído do âmago.
O professor vai ao encontro do conteúdo a ser veiculado aos alunos, assimila-o e o contemporiza a didáticas inteligíveis. O processo é feito através da linha de raciocínio individual do profissional, a qual, várias vezes, é intransponível.
Nenhuma criatura possui o domínio supremo do que diz. Por um motivo filosófico: a cultura das formas de expressão é uma adaptação. A verdade indiscutível de tudo pertence à seção da nossa ignorância.

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