Total de visualizações de página

20 de junho de 2007

Ensaio aos mortos

É bom amar os mortos.
Como é bom, a um brasileiro, amar um camarada lá da Austrália.
As dificuldades das relações surgem geralmente do face a face e do incesto em que culmina a intimidade.
O diagrama da nossa sabedoria não nos põe à frente dos mortos. Portanto, atribuímos a eles o nosso grau de amar e, postiçamente, julgamos que aprendemos a amar, e nos enobrecemos. Por vaidade. Por egocentrismo.

Nenhum comentário: