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28 de julho de 2006

Boate

PRIVILÈGE, 27 DE JULHO DE 2006, JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS

Libidos nômades que se inauguram em coincidências de genitálias e segregações de amor. Hoje o Amor abdica-se do seu Falo. Hoje o Amor é a cortina dos bichinhos, o céu provável, o vento que se comporta diferentemente no segundo andar... Vento Humano, inconscientemente sem réguas. Gráfico cardíaco que equivale ao estandarte da Vida. Arte: a única fidelidade que me sobra.
Corpos coerentes com sons lapidados por uma mão sem relevos de trabalho. Belas indumentárias que tapeiam os corpos, os rostos, os gestos, os gozos...
Indumentária orgânica, voluntária. Minha insipidez não beberica boas hipóteses, novas farturas de contemporaneidade. Minha insipidez perturba-se em cálculos para a grande isenção.
Antes, meu coração saltava como aves antigas de vôo. Pintinhos que cobiçam, em vão, a transcendência aos céus é que me moram. Ditadores pintinhos. Minha aptidão é anã. Não o quero. Não a quero. Não me quero. Não quero o Mundo.

Um comentário:

Anônimo disse...

ee
tu tens uma admiradora!!
"clap clap clap clap" pra ti!!
muito bacana mesmo teus txtos
bjuu