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12 de abril de 2005

Acessório

Será que esta doçura me pertence e fica grande parte do tempo latente? Porque ela vem com a alma de vez em quando só. Muito de vez em quando mesmo. Como aquele meu cordão em forma de varal que uso raramente. Só em ocasiões que marcam meus futuros que rapidamente caem no pretérito. Meus acessórios, ainda que em inércia, pertencem a esta pessoa. E meus sentimentos: A ira? A nostalgia? A tristeza? A demasiada volúpia? Eles me existem ou, de súbito, surgem assim para assaltar? E a fonte dos céus azuis e negros e rosas e cinzas... é inesgotável? Ou varia de acordo com o temperamento da grande aquarela? E as plantinhas que murcham e ressecam de um dia a outro? Meu Deus, meus deuses... estou indo de submarino em pensamentos que... me existem? Ou são mero acaso?

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