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8 de abril de 2005

Nada está perdido

Estou em uma Era da minha vida em que eu era exageradamente doce. Era mesmo... coisa de cerne, independente de esforços humanos. Doçura era sinônimo de império; do meu império inerente. E o tempo vem,,, céu azul com sol, céu preto com estrelas em exposição para o julgamento dos que ainda têm tempo neste mundo dos "sem hora na agenda". Folhas verdes, flores coloridas, frutas com prazo curto de vida... e, de repente, folhas secas, férias do Sol. E as quatro estações em décadas... minha vida. E a tigela da doçura agora é preenchida por outros transeuntes. A doçura virou um acessório que não mais combina com minhas indumentárias. Raramente saio com aquela alegoria... mas ela está, ainda que à deriva, no fundo do guarda-roupa. De vez em quando a esbanjo a criaturas especiais... mas tudo isso num sigilo digno de carro forte.

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