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3 de abril de 2005

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Bem sei que ver as coisas, apalpá-las, cheirá-las, comê-las, ouvi-las culminam pensamentosinhos. Profundérrimos ou miseramente pensamentos na inércia de dicionário. Não importa. A questão é vida e cerne... todo esse humano em harmonia ou dissonância com as revoluções intrínsecas. Se está agudo em mim todo o amor mal resolvido ou a volúpia atiçada pela minha própria fraqueza humana é porque houve um motivo inicial. O porquê é até óbvio. Mas a fonte, o embrião me é obscuro. A interrogação desbota... não há vias para transcendê-la. Sei que isto é em função daquilo... assim como a quantidade de melanina em mim tem a ver com meu vovô que já se transformou em pó. Mas, por quê? Por que a natureza tenta ser redundante?... como ondas que nunca são idênticas, mas tentam vir com o mesmo traçado delineado?

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