Total de visualizações de página

21 de abril de 2005

Tempo, tempo, tempo

Enfim o tempo veste-se com o que é poesia para meu corpo inadaptado a sóis hiperbólicos. Sóis como grandes sofredores que choram toda a fonte de lágrima diante de um mísero envelope de casamento em um único dia. Depois resta aridez nordestina para o ínterim dos próximos meses, anos e décadas. Este tempo veio como nota de cem em bolso esquecido... um gozo para um dia que me seria comum, apenas um acordar redundante. Tempo, como lhe agradeço? Através de minha entrega na íntegra a você? Através de uma apologia a você? Como agradeço esse ar que, malgrado transcender minha pretensão, me agrada pra caramba. Agradecer é sempre tão humano, tão pouco, tão exíguo... é a aplicação dos ensaios de semblantes. É descortinar todo o projeto previamente montado. Não lhe agradeço, Tempo. Apenas te vivo... com toda a virgindade do mundo.

Um comentário:

Anônimo disse...

caramba!!! seus textos são mto bons mesmo!!!! vc realmente deveria fazer filosofia...

bjos
Carol

* Ah! n visitei seu blog ontem pq n entrei na net! :D