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30 de março de 2005

Choro

Minha vontade era de chorar
Mas meu humano quer a empáfia
dos que ganham sempre
É arriscar a sorte
Eu ficar entregue a frações de mar.

Chorar...
Isso também não tem o dom do acaso
De erradicar.

Chorar é breve demais
E esse martírio já é grande parte
Do meu convívio diário
De um trabalho forçado.

Chorar é a estréia do concerto
Do humano com os deuses.

E os deuses são dissonantes sempre.

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