Minha vontade era de chorar
Mas meu humano quer a empáfia
dos que ganham sempre
É arriscar a sorte
Eu ficar entregue a frações de mar.
Chorar...
Isso também não tem o dom do acaso
De erradicar.
Chorar é breve demais
E esse martírio já é grande parte
Do meu convívio diário
De um trabalho forçado.
Chorar é a estréia do concerto
Do humano com os deuses.
E os deuses são dissonantes sempre.
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